Aos meus amigos de verdade...

Olá, meu povo!

Hoje venho conversar sobre um assunto meio complexo: amizade X distância. E minha vontade de escrever veio após uma "D.A" (discussão de amizade) com um amigo (por absolutamente nada, já que os dois falávamos a mesma coisa, no fim das contas), originada da postagem da imagem abaixo (não sei de quem é, mas, descobrindo, é só dizer que acrescendo os devidos créditos):



Antes de mais, quero deixar claro que aprendi muito nova a entender um pouco sobre distância entre amigos. Afinal, a Vida Religiosa é isto: um dia aqui, outro dia lá longe...e, antigamente, as cartas eram escritas a mão e postadas nos Correios. Não tinha a tecnologia de hoje - e-mail, chat, rede social. De repente é por isso que consigo encarar longas (de tempo) distâncias (de espaço físico) com dor, mas com o entendimento que meu tempo por lá me presenteou. Com dor. Mas com a certeza de que "uma boa amizade é mais forte do que a morte / mesmo longe, na saudade, a amizade vai ficando até mais forte".

Agora, sim, vamos ao assunto propriamente dito:

Amizade é feita de presença?
Sim.

Amizade supera ausência?
Sim.

Quando há ausência por motivos de força maior, significa que o elo foi quebrado?
Não.

Estar ausente é querer estar ausente?
Não.

Estar ausente atrapalha a comunicação na amizade?
Sim.

Quem não é visto realmente não é lembrado?
Sim e não: não será mais a primeira pessoa a ser procurada, mas, se existe um lugar para ela, será procurada.

Enfim, o que eu quis dizer (e acredito que disse, em poucas palavras) é que:

Nem toda ausência é premeditada (e estou falando desta que não é), querida, planejada, escolhida. Nem toda ausência é definitiva, mas há, inevitavelmente, ausências temporárias, geralmente ocasionadas por algum tipo de mudança (física, emocional, civil, financeira).

E, quando se trata desta ausência, é paradoxal: tristeza (por saudade, ausência física do amigo) e alegria (sabe-se que é só até as coisas se ajeitarem, por mais que demorem).

É claro que tudo tem um preço: muito tempo distante pode encontrar uma pessoa diferente daquela que cativou sua amizade. Mas acredito em algo: a essência da pessoa não muda, então, por mais diferente que esteja, ainda existe ali o que, um dia, conquistou sua amizade. Procure! Você vai achar! Isso se a amizade em questão for realmente importante para você...

O fato de não estar participando ativamente da vida de um amigo não significa que a pessoa não quer participar. Tem horas na vida que SIMPLESMENTE NÃO DÁ! A grana acaba, aparece doença na família, sua mãe, seu filho, seu marido, seu cachorro, seu passarinho, papagaio, gato, periquito e toda sorte de seres exigem sua atenção em tempo integral.

PAROOOOUUU!!

Aí é hora de rever as prioridades. Ok, ok. A família é a base, os filhos são o futuro, o marido/esposa é o amor. Mas e os amigos? E aqueles velhos e poucos amigos que, na hora do perrengue, sempre estiveram lá, atendendo ao telefone no meio da madrugada, só para escutarem as lamentações de quem "tomou um pé na bunda", foi assaltado, está bêbado e sentiu vontade de ligar...e eles? Que espaço eles ocupam? Aqueles poucos e bons que foram aos seus quinze anos, batizado, casamento, ou seja, que estiveram o tempo todo acompanhando, torcendo...e eles? Será que agora que você deu um rumo à sua vida, não tem um tempinho (mínimo, virtual que seja - mas algum encontro físico, algum dia nessa vida, a pessoa deve querer com o amigo) para compartilhar seus maravilhosos momentos? Ou será que tem vergonha, pois continua tendo várias derrotas e nem tantas vitórias?

Na boa, o cabra esteve sempre lá, compartilhando de sua história...você acha MESMO que ele vai se importar em ouvir uma ou dez derrotas ou vitórias a mais?

Qual é, né???

Sem mais rodeios, afinal, o "enfim" (que sugere o final do texto) já ficou lá pra cima, há muito tempo, uma coisa ficou marcada para mim nesse contexto de amizade versus distância:

O importante é querer estar presente. O importante é querer ser presença.

O IMPORTANTE É QUERER!

Você quer minha amizade? Eu quero a sua! Por mais que o tempo e a distância façam parecer que não. Mas, parafraseando Samantha (A feiticeira), "daremos um jeito", meu amigo, minha amiga, de quem, por tantas mudanças em minha vida, ando afastada.

Porém, o importante é querer.

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Ah, o Carnaval!

Me desculpem pela demora da postagem. Afinal, sei que pelo menos algumas pessoas querem  ver o resultado, até mesmo para começarem a seguir o programa.

Enfim, passou o Carnaval. GRAÇAS AOS CÉUS! Carnaval não é de Deus, gente. Carnaval ENGORDA! E isso porque cerveja e vinho também não são de Deus.

Bom...mas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Consegui controlar bem dois dias. E saí completamente do programa em outros dois (aliás, três...a sexta também conta..."AFF"!).

Até ontem (no início do dia), não tinha engordado significativamente. Uns gramas e só. Maldita hora em que me pesei! Fiquei feliz e comi e bebi muito mais que o programa suporta.

Mas tudo bem, não vou desanimar. Hoje me pesei, de manhã, e engordei os dois quilos que emagreci nessas duas semanas. Minha sorte é que eu comecei a seguir o programa antes de entrar para o grupo, então ainda continuo dois quilos mais magra que meu peso original. Se não fosse isso, acho que estaria arrasada.

Falando em pesar: não é bom se pesar todos os dias. O ideal é se pesar uma vez por semana, porque alterações são normais durante esse tempo. Eu me peso mais que uma vez por semana, mas não me peso todos os dias. Mas me pesei diariamente durante o carnaval, porque eu precisava ver os estragos em tempo real.

A boa notícia é que hoje é o dia 06. Então tenho hoje (dia 06) e amanhã (dia 07) para gerar propontos ativos (o que significa jogar videogame com kinect - e, olha, dá resultado, DE VERDADE) e seguir o programa direitinho. Então ainda tenho chances de chegar lá na sexta-feira nem tão gorda assim.

No carnaval, nem anotei o que comi. Claro que a cabeça do ser já virou uma calculadora ambulante, então eu sempre tinha noção de quantos pontos já tinha comido e quantos podia comer ainda. Se não fossem as bebidas...só que era bastante gente bebendo ao meu redor, era muita bebida na minha frente. A falta do que fazer também. Não gosto de bloco, já que eu e meu marido convidamos pessoas para virem para nossa casa, não tinha como eu ficar jogando videogame para gerar propontos ativos.

Ontem, depois de destruir queijo coalho, entre outras comidas, chamei meu marido para irmos à uma praça que tem aqui perto, que lá tinha um carnaval, com músicas. Fiquei lá pulando carnaval (literalmente) por cerca de cinquenta minutos, para gerar pontos ativos. Pelo menos isso para salvar o que posso.

Hoje e amanhã, vou jogar videogame por mais ou menos umas duas horas. Comer frutas, ingerir líquidos e tentar minimizar os estragos.

Mas não estou paranoica, depressiva, nem nada do tipo. Afinal, acredito que as pessoas normais engordam no carnaval. Praticamente todas. E que aquelas que trabalham com o corpo (modelos, atrizes) não pode, engordar. Então, estou na tranquilidade.

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