quinta-feira, 28 de março de 2013

Onze, porém cinco...

Hoje é mais um dos dias difíceis! Porque na vida de Danny Bull (onde tudo acontece, lembram?) não poderia ser diferente. Além de ficar sem meu amor, teve que ser próximo a datas muito importantes, como seu aniversário, nosso "mesversário" de casamento, a semana santa...só para doer mais intensamente, de repente...

Hoje eu faço onze meses de casada. E cinco dias de viúva. Vai entender...

Tínhamos planos para o dia do primeiro ano de casamento. A dúvida era:

- fazer uma festinha básica, de pobre mesmo, um churrasquinho aqui em casa (para variar...ele era um churrasqueiro de plantão), comigo vestida de noiva (um vestido mais curto, sem véu, claro) e ele de noivo, onde chamaríamos o mesmo diácono que assistiu ao nosso casamento para dar a bênção.

- irmos a algum lugar, jantar, depois, Corinto, sei lá...uma noite só nossa.

As duas idéias foram cogitadas. Não tínhamos resolvido o que fazer. A morte resolveu por nós. Não acho lá tão justo isso, não. Mas Deus sabe. E, agora, meu amor sabe.

Dói muito, dói fisicamente o dia de hoje. Era para ser de comemoração. De beijinho na boca, de fazer amor. De carinho, de abraço. De declarações e de dizer que continuávamos querendo que desse certo.

É MUITA DOOOOOOOOOOORRRRR!!!!!!!!!!!!!!!

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Remorso...


Ontem foi um dia muito difícil para mim. Aniversário do meu amor. Sem o meu amor.

Tive a companhia de pessoas especiais durante meu dia e agradeço demais.

Porém, uma coisa me preocupa muito: desta vez eu não estou suportando. Eu sei que não estou.

Sempre fui bastante forte. As pessoas comentavam e eu sei disso. Mas por essa, eu realmente não esperava. Nós tínhamos planos. E hoje compreendo muitas coisas que não compreendi antes. Hoje compreendo que ele me amava VERDADEIRAMENTE, sem NENHUM interesse financeiro ou de qualquer outra coisa.

Hoje compreendo que, provavelmente, ele já estava se sentindo diferente há muito tempo. E quando digo muito tempo, digo antes de me conhecer mesmo. Ele só não falava. E aí vem o sentimento de culpa, de remorso. POR QUE A BURRA, IDIOTA, IMBECIL, LERDA, LESADA E DESINFORMADA AQUI NUNCA PERCEBEU QUE ELE NÃO FAZIA DETERMINADAS COISAS QUE FAZIA ANTES PORQUE NÃO SE SENTIA MAIS TÃO BEM? POR QUE, MEU DEUS, POR QUÊ??????????

E os porquês são quase que infinitos. Seria uma absurda hipocrisia de minha parte dizer que eu estou conformada.

NÃO!!!!! EU NÃO ESTOU CONFORMADA!!!!! EU TENHO O DIREITO DE NÃO ESTAR!!!! E EU ESTOU É, COMO DIZIA O MEU MARIDO, ESTOU É PUTA PRA CARALHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Cara!!!! O que custava nos dar um pouco mais de tempo? Não muito. Mas um pouco mais...O QUE CUSTAVA, PORRA?????????????????

Sinto remorso por ter ouvido gente demais falando MERDA, dizendo que ele não me amava que só amava a ele mesmo. Se eu pudesse voltar o tempo...

Estou acabada, estou arrasada, não estou feliz, estou revoltada. E tenho direito de estar.

Mas, meu amor, meu Niltinho, meu Nilton Luiz Santana Augusto, minha vida, minha vidinha, meu teimoso, por favor, eu só peço que, se essas coisas de espiritismo forem verdadeiras mesmo, que se você estiver vendo tudo isso, não se atrapalhe. É normal, faz parte. Eu estou assim porque TE AMO. Eu tenho tanto, tanto medo de não ter feito você feliz! Eu desejei tanto te fazer feliz, meu amorzão!

Eu só queria ter tido um pouco mais...

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terça-feira, 26 de março de 2013

Feliz aniversário, meu amor!


Meu amor, vida minha (lembra que nos chamávamos de vida?).

Hoje era para ser um dia de festa, de comemoração, de alegria.

Você tinha parado de beber cerveja com álcool desde o dia 17 de março e hoje seria um dia de comemoração à base de Liber ou qualquer outra cervejinha 0,0%, como você mesmo, por iniciativa própria, tinha se proposto e me contado. E sua frase não sai da minha cabeça. Foi assim:

"Eu vou ficar um bom tempo sem beber cerveja com álcool. Você vai ver. No meu aniversário, eu não vou beber nada. Porque eu não tô muito legal e eu quero ficar bom. Eu tenho muito medo de te deixar."

Onde quer que esteja, saiba que você precisou partir para continuar seu processo evolutivo e não interprete como ter me deixado. Partir faz parte. Não se culpe. Não se revolte. Fique em paz.

Hoje você completaria 46 anos de existência aqui na terra. Parabéns pelo seu tempo.

Impressionante como você é querido! Tenho notado por esses dias.

Perdoe sua esposa aqui pelas falhas, pelas reclamações, pelos momentos de incompreensão, pelas brigas inúteis, pela TPM (que, no fim das contas, acabava em piada e era motivo de divertimento e de você fazer piada com a minha cara)...enfim, me perdoe pelas palavras duras, que, às vezes, magoam profundamente.

Eu só quis o seu bem. O tempo todo. Por isso reclamava tanto. Porque era o seu bem que eu queria. E me tranquiliza o fato de saber que agora você tem ciência disso.

Com certeza você se lembra de quando eu dizia que um dia todo mundo vai morrer e isso tem um lado bom, que é: depois da morte, tomamos ciência de tudo. E, hoje, você sabe todas as respostas. Sabe que eu estava falando a verdade em muitas vezes que você não acreditava. Sabe em que horas e porque menti. Hoje você sabe TUDO. E isso não me deixa com medo. Isso me deixa muito feliz. Porque nunca contei mentiras sérias para você. Todas as partes sérias de minha vida, você soube. E soube por mim. Fui transparente, sincera e fiel. E, hoje, você sabe disso. Hoje você sabe que meu amor por você foi sendo construído aos poucos, porque eu escolhi construir. Hoje você sabe que eu teria - no início - condições de não escolher você. Mas sabe que escolhi você. Assim como você me escolheu.

Hoje, você sabe...

Vida, não posso ser hipócrita. Eu queria (e quero ainda) mesmo é te abraçar de verdade. É encostar em você. É dormir com sua perna em cima da minha. Está impraticável dormir sem sua perna em cima da minha, porque dormíamos grudados, né?

Sua perda está em causando uma dor que chega a arder por dentro, sabe? Não serei hipócrita em falar que compreendo tudo isso que aconteceu conosco e sua partida tão precoce. Porque, sinceramente, está além de minha inteligência, de minha lógica. Resta a fé...

Quero que receba muitas vibrações positivas no dia de hoje, meu amor! Muita dança, muitas piadas (você sabe que eu achava a maioria sem graça - ahahahaha - mas adorava a das irmãs de Cristo, da Cinderela e a do Batman, além da fantasia do negão). Eu gostava de todas que você considerava sem graça. Kkk. Lembra?

Entre namoro e casamento, foram menos de dois anos. Menos de um ano de casada. Mas isso não importa, porque foi tudo tão, mas TÃO intenso, profundo, que a gente sempre falava que parecia ter mais de dez anos de casados. Lembra?

Estávamos juntos praticamente 365 dias por ano, o tempo todo. Mas eu queria ter tido mais tempo com você...eu queria mais...muito mais...meu amor!

Está doendo muito, muitíssimo! Mas não se atrapalhe com isso. É normal quase morrer quando perde-se quem se ama.

Eu te amo. Intensa e profundamente. Ardentemente. Cegamente.


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domingo, 17 de março de 2013

Amai ao próximo como a ti mesmo

Creio que a maioria da população já tenha ouvido a frase título da postagem pelo menos uma vez na vida. Eu, particularmente, já perdi (e faz tempo) as contas de quantas vezes a ouvi. E GARANTO (em caps lock mesmo) que demorei muito até realmente formar minha compreensão a respeito.

Como deixei de acreditar em verdades universais há pelo menos uma década, deixo claro que são as minhas impressões sobre o assunto.

Linda frase que, para mim, resume-se em duas frases, sendo a primeira de autoria de meu querido papai e a segunda, não sei mesmo de quem é:

1- O primeiro pronome pessoal do caso reto, em qualquer idioma, até mesmo no Esperanto é o EU. Depois vem o tu.

2- Trate os outros como gostaria de ser tratado.

Se o post terminasse aqui, sem ter as duas frases devidamente "destrinchadas", não seria o meu blog (risos, muitos risos). Então, prosseguindo:

FRASE 01 - impressões:

O primeiro pronome pessoal do caso reto é o EU. Ou seja, eu preciso me amar antes de amar qualquer pessoa (não estou colocando Deus no meio do assunto - aliás, acabei de começar a pensar nisso e ficou "mega" confuso, então vamos falar só de pessoas, tá?).

Parece egoísmo? PARECE! MUITO!

Fala sério! A pessoa pensa nela em primeiro lugar! Esta é a primeira impressão e eu mesma já vivi altos conflitos.

Porém, percebi que: quando eu me amo, quando eu atendo minhas necessidades básicas de sobrevivência, dignidade, lazer, enfim, necessidades humanas, fico com um saldo emocional positivo no que diz respeito à satisfação, alegria, prazer. E isso transborda, fazendo outros felizes.

Gente, "pelamor"! Não estou falando de doação aos pobres, deixar de ajudar alguém porque estou assistindo House, nada desse tipo. Estou falando de gostar de si. De atender suas necessidades. Estou falando daquilo que gera satisfação emocional e que, muitas vezes, é confundido com egoísmo.

Eu, por exemplo, já me peguei, inúmeras vezes, reclamando de amigos que, em determinados momentos, não me priorizaram. Como assim? Vou exemplificar melhor.

Uma amiga me chamava para ir à sua casa e eu sempre ia. Querendo ou não querendo, eu sempre estava lá. Me chamava para fotografar e eu ia, às vezes um caco, às vezes sem nenhuma vontade, só por ela. O que não era justo comigo, concordam? Afinal de contas, ela não precisava de nenhuma ajuda e eu estava deixando de me amar e de priorizar minha vontade de ficar em casa para fazer uma vontade besta. Não seria nada demais dizer que não estava a fim. Mas eu, que tenho dificuldades em dizer não (nem adianta tentar abusar, pois estou trabalhando nisso vorazmente e estou bem melhor), me submetia a algo desnecessário.

Quase sempre que era a minha vez de chamar para alguma coisa, ela estava ocupada, cansada, sem vontade.

Quem estava errada? Eu ou ela?

Sinceramente? Em minha opinião? EU!

Tá, você pode dizer que, puxa, ela poderia fazer a sua vontade de vez em quando. Mas eu digo outra coisa, muito mais profunda que isso: se eu tivesse dito não quando tive necessidade (que é diferente de apenas vontade), se eu tivesse me amado antes de amar os outros, se eu tivesse pensado no pronome EU, se eu tivesse ME priorizado quando precisei, não estaria reclamando da situação.

Na verdade, me privei do meu direito de escolha e não me amei o suficiente para pensar em mim. Com isso, passei a cobrar a mesma atitude das pessoas.

Ninguém tem que cobrar nada de ninguém. A gente observa, percebe quem é afim e filtra, limando os que, de alguma forma, fazem mal.

Acontece que o fato de não nos colocarmos em primeiro lugar gera uma carência de cuidado, de ser prioridade. Porque aaaaah, meu amor!!!!! Se você não cuidar de si...não espere o cuidado que você teria.

Mas o legal disso é quando a pessoa consegue falar sobre sem raiva, sem sentimentos e apenas constatando. É o que estou fazendo agora.

Se eu cuido de mim, me priorizo, me amo, logo estarei de bem com a vida. E terei vontade de amar e de cuidar de outras pessoas. Porque minha necessidade humana estará satisfeita.

FRASE 02 - impressões:

Continuando, se me amo, se me trato bem, saberei tratar os outros da mesma forma. Ou saberei, pelo menos, o que não desejo nem a um inimigo.

Quando falo que não desejo alguma coisa nem a um inimigo, falo de coração. Porque me imagino na situação. E não gostaria que ninguém me desejasse isso. Nem um inimigo.

Se eu sei do que gosto, do que não gosto, se cuido do meu bem estar, farei isso pelos próximos. Isso é tratar os outros como gostaria de ser tratada.

Claro que as minhas necessidades não são as dos outros e somos diferentes. Mas se me amo e me respeito, farei isso por outras pessoas. Amigas e inimigas.

Escrevi, escrevi, escrevi. Para dizer que busco isso. E que, ao invés de falar de várias vontades num domingo ensolarado, lindo e azul como fiz domingo passado, estou aproveitando o domingo nem tão ensolarado, mas muito azul para fazer o que posso.

Gostar de mim mesma é saber que companhia é muito bom, mas que meu domingo ensolarado será desfrutado em uma ótima companhia se ela for a minha. Companhia é bom, mas a solidão pode ser muito agradável se eu souber a ordem dos pronomes pessoais do caso reto e se eu souber me tratar bem e cuidar de mim.

Termino mostrando o cenário onde vou desfrutar de minha companhia e desejando um ótimo domingo a todos!


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terça-feira, 12 de março de 2013

Hoje eu não tô boa, não...

A foto já diz: hoje eu estou apontando dedos, reclamando e, hoje, as coisas não estão descendo tão redondas quanto o líquido da imagem.

E, antes que alguém pense em querer ficar me arguindo sobre de quem estou falando, o que estou falando, por qual motivo e todos aqueles relatórios ridículos que acabam por inibir qualquer ser humano de ser ele mesmo, deixo bem claro que este espaço, embora gratuito, é reservado ao meu uso, portanto é meu e que, em meu espaço, escrevo o que eu quiser, é lógico que sem ofender pessoas. Agora, se a carapuça servir, aí já não é problema meu. Afinal, nem nomes citarei nesta postagem.

Começando (ou quase - já comecei acima), hoje as redes sociais, se não uma em especial, estão me enojando um pouco. A pessoa posta imagens de fé, amor, religião, blá, blá, blá e se faz de a criatura que ajuda! Madre Teresa de Calcutá!

COITADA DA MADRE TERESA DE CALCUTÁ! Deve estar revirando todos os seus restos mortais no túmulo!

É...citei o nome da Madre Teresa de Calcutá...

Mas, puxa, foi um elogio. Acho que ela vai entender...

Prosseguindo, a pessoa se faz de A criatura que só sabe e quer ajudar, A criatura preocupada com o bem estar da humanidade, A criatura que faz caridade. Resumindo: A criatura.

Daí você conhece esta criatura e se encanta (ainda mais gente idiota nesse sentido como eu). Simplesmente se encanta, se abre, se mostra inteiro(a), desabafa, até que você começa a passar por uma situação realmente difícil, que não está conseguindo suportar sozinho(a). E, carambolas, a quem você recorre? A quem?

Ao anjo em forma de gente que você conheceu.

Daí você começa a perceber todas as ocupações que A criatura "disponível" tem. São tantas que nunca, nunquinha sobra um mísero tempo para simplesmente ouvir. Mas você pensa que é impressão, que é paranoia,  carência. E não percebe que A criatura não tem tempo e, muito menos, vontade de ser o tal anjo que "diz" querer ser.

A essas criaturas (me incluindo, quando for o caso de pensar em fazer este papel ridículo na sociedade - se não posso e não quero ser um anjo na vida de alguém, que eu não seja, p...) eu digo: VOCÊ NÃO PRECISA SER SIMPÁTICO(A)! NÃO PRECISA SER UM ANJO! NÃO PRECISA SER NADA! SEJA VOCÊ E NÃO ENGANE OS OUTROS COM SUA FALSA PREOCUPAÇÃO!

Se não vai dar aquela força, avise logo na primeira vez em que for procurado(a). Porque você NÃO É OBRIGADO(A) A SER LEGAL, AMIGO E NEM AJUDAR NINGUÉM! Entendeu?

Não é feio não querer ajudar, não querer se meter, não querer saber. O feio, parafraseando a flor do Pequeno Príncipe, é ser IRRESPONSÁVEL COM AQUILO QUE CATIVOU! Isso, sim, é feio, imoral, hostil, agressivo. E o pior: deixa marcas e mágoas profundas, difíceis de serem curadas e que atrapalham a vida de quem você cativou.

Pense nisso da próxima vez em que pensar em ser A criatura na vida de alguém. Se não dá conta (e percebe-se que não dá), NÃO SEJA! É simples.

Agora, falando sobre uma parte da família que não tenho: irmãos.

Sempre fui louca para ter irmãos. Sei que irmãos brigam, discordam, são diferentes e, principalmente, que não são siameses, logo cada um tem sua vida. Mas imagino que a ligação seja bastante forte.

Meu tio era o mais afastado dos três irmãos, por motivos de força maior. Mesmo assim, nunca foi abandonado. Ele estava longe somente quando escolhia mesmo. E ele escolheu muitas vezes. Mas, na hora do vamos ver, estavam lá a minha mãe e a minha tia, até o fim! Até a morte! Todos os dias!

E, mesmo quando não era a hora do vamos ver, quantas vezes elas o procuraram, mesmo que fosse para dar um sabão por causa das escolhas controversas que ele fazia.

Irmãos são diferentes, mas, certos ou errados, exemplares ou problemáticos, continuam sendo irmãos.

É claro que ninguém é obrigado a pensar como eu. Agora, "cá" entre nós, se eu tivesse um irmão!!!!!!! Ah, se eu tivesse!!!!!!! Eu ia ligar para ele, sabia? Ia dar bola, ia procurar.

Sei que a vida é corrida, mas um telefonema não custa, não é mesmo?

Sei que, às vezes, não dá para fazer uma visita. Mas eu pensaria nisso, principalmente se eu estivesse há um tempo sem encontrá-lo, se ele tivesse ido a todos os eventos que convidei e se eu  sempre arranjasse um tempo para fazer visitas mais distantes.

Mas isso EU faria. Ninguém é obrigado a fazer. Mas...EU...aahhhh! Eu FARIA!

Esta sou eu hoje: chatinha, incompreensiva, rabugenta, exigente, Bull.

FUI!

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Aos meus amigos de verdade...

Olá, meu povo!

Hoje venho conversar sobre um assunto meio complexo: amizade X distância. E minha vontade de escrever veio após uma "D.A" (discussão de amizade) com um amigo (por absolutamente nada, já que os dois falávamos a mesma coisa, no fim das contas), originada da postagem da imagem abaixo (não sei de quem é, mas, descobrindo, é só dizer que acrescendo os devidos créditos):



Antes de mais, quero deixar claro que aprendi muito nova a entender um pouco sobre distância entre amigos. Afinal, a Vida Religiosa é isto: um dia aqui, outro dia lá longe...e, antigamente, as cartas eram escritas a mão e postadas nos Correios. Não tinha a tecnologia de hoje - e-mail, chat, rede social. De repente é por isso que consigo encarar longas (de tempo) distâncias (de espaço físico) com dor, mas com o entendimento que meu tempo por lá me presenteou. Com dor. Mas com a certeza de que "uma boa amizade é mais forte do que a morte / mesmo longe, na saudade, a amizade vai ficando até mais forte".

Agora, sim, vamos ao assunto propriamente dito:

Amizade é feita de presença?
Sim.

Amizade supera ausência?
Sim.

Quando há ausência por motivos de força maior, significa que o elo foi quebrado?
Não.

Estar ausente é querer estar ausente?
Não.

Estar ausente atrapalha a comunicação na amizade?
Sim.

Quem não é visto realmente não é lembrado?
Sim e não: não será mais a primeira pessoa a ser procurada, mas, se existe um lugar para ela, será procurada.

Enfim, o que eu quis dizer (e acredito que disse, em poucas palavras) é que:

Nem toda ausência é premeditada (e estou falando desta que não é), querida, planejada, escolhida. Nem toda ausência é definitiva, mas há, inevitavelmente, ausências temporárias, geralmente ocasionadas por algum tipo de mudança (física, emocional, civil, financeira).

E, quando se trata desta ausência, é paradoxal: tristeza (por saudade, ausência física do amigo) e alegria (sabe-se que é só até as coisas se ajeitarem, por mais que demorem).

É claro que tudo tem um preço: muito tempo distante pode encontrar uma pessoa diferente daquela que cativou sua amizade. Mas acredito em algo: a essência da pessoa não muda, então, por mais diferente que esteja, ainda existe ali o que, um dia, conquistou sua amizade. Procure! Você vai achar! Isso se a amizade em questão for realmente importante para você...

O fato de não estar participando ativamente da vida de um amigo não significa que a pessoa não quer participar. Tem horas na vida que SIMPLESMENTE NÃO DÁ! A grana acaba, aparece doença na família, sua mãe, seu filho, seu marido, seu cachorro, seu passarinho, papagaio, gato, periquito e toda sorte de seres exigem sua atenção em tempo integral.

PAROOOOUUU!!

Aí é hora de rever as prioridades. Ok, ok. A família é a base, os filhos são o futuro, o marido/esposa é o amor. Mas e os amigos? E aqueles velhos e poucos amigos que, na hora do perrengue, sempre estiveram lá, atendendo ao telefone no meio da madrugada, só para escutarem as lamentações de quem "tomou um pé na bunda", foi assaltado, está bêbado e sentiu vontade de ligar...e eles? Que espaço eles ocupam? Aqueles poucos e bons que foram aos seus quinze anos, batizado, casamento, ou seja, que estiveram o tempo todo acompanhando, torcendo...e eles? Será que agora que você deu um rumo à sua vida, não tem um tempinho (mínimo, virtual que seja - mas algum encontro físico, algum dia nessa vida, a pessoa deve querer com o amigo) para compartilhar seus maravilhosos momentos? Ou será que tem vergonha, pois continua tendo várias derrotas e nem tantas vitórias?

Na boa, o cabra esteve sempre lá, compartilhando de sua história...você acha MESMO que ele vai se importar em ouvir uma ou dez derrotas ou vitórias a mais?

Qual é, né???

Sem mais rodeios, afinal, o "enfim" (que sugere o final do texto) já ficou lá pra cima, há muito tempo, uma coisa ficou marcada para mim nesse contexto de amizade versus distância:

O importante é querer estar presente. O importante é querer ser presença.

O IMPORTANTE É QUERER!

Você quer minha amizade? Eu quero a sua! Por mais que o tempo e a distância façam parecer que não. Mas, parafraseando Samantha (A feiticeira), "daremos um jeito", meu amigo, minha amiga, de quem, por tantas mudanças em minha vida, ando afastada.

Porém, o importante é querer.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Ah, o Carnaval!

Me desculpem pela demora da postagem. Afinal, sei que pelo menos algumas pessoas querem  ver o resultado, até mesmo para começarem a seguir o programa.

Enfim, passou o Carnaval. GRAÇAS AOS CÉUS! Carnaval não é de Deus, gente. Carnaval ENGORDA! E isso porque cerveja e vinho também não são de Deus.

Bom...mas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Consegui controlar bem dois dias. E saí completamente do programa em outros dois (aliás, três...a sexta também conta..."AFF"!).

Até ontem (no início do dia), não tinha engordado significativamente. Uns gramas e só. Maldita hora em que me pesei! Fiquei feliz e comi e bebi muito mais que o programa suporta.

Mas tudo bem, não vou desanimar. Hoje me pesei, de manhã, e engordei os dois quilos que emagreci nessas duas semanas. Minha sorte é que eu comecei a seguir o programa antes de entrar para o grupo, então ainda continuo dois quilos mais magra que meu peso original. Se não fosse isso, acho que estaria arrasada.

Falando em pesar: não é bom se pesar todos os dias. O ideal é se pesar uma vez por semana, porque alterações são normais durante esse tempo. Eu me peso mais que uma vez por semana, mas não me peso todos os dias. Mas me pesei diariamente durante o carnaval, porque eu precisava ver os estragos em tempo real.

A boa notícia é que hoje é o dia 06. Então tenho hoje (dia 06) e amanhã (dia 07) para gerar propontos ativos (o que significa jogar videogame com kinect - e, olha, dá resultado, DE VERDADE) e seguir o programa direitinho. Então ainda tenho chances de chegar lá na sexta-feira nem tão gorda assim.

No carnaval, nem anotei o que comi. Claro que a cabeça do ser já virou uma calculadora ambulante, então eu sempre tinha noção de quantos pontos já tinha comido e quantos podia comer ainda. Se não fossem as bebidas...só que era bastante gente bebendo ao meu redor, era muita bebida na minha frente. A falta do que fazer também. Não gosto de bloco, já que eu e meu marido convidamos pessoas para virem para nossa casa, não tinha como eu ficar jogando videogame para gerar propontos ativos.

Ontem, depois de destruir queijo coalho, entre outras comidas, chamei meu marido para irmos à uma praça que tem aqui perto, que lá tinha um carnaval, com músicas. Fiquei lá pulando carnaval (literalmente) por cerca de cinquenta minutos, para gerar pontos ativos. Pelo menos isso para salvar o que posso.

Hoje e amanhã, vou jogar videogame por mais ou menos umas duas horas. Comer frutas, ingerir líquidos e tentar minimizar os estragos.

Mas não estou paranoica, depressiva, nem nada do tipo. Afinal, acredito que as pessoas normais engordam no carnaval. Praticamente todas. E que aquelas que trabalham com o corpo (modelos, atrizes) não pode, engordar. Então, estou na tranquilidade.

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